Edição do dia 23/06/2015
23/06/2015 21h59 - Atualizado em 23/06/2015 21h59
Vaticano se torna mais tolerante com divorciado e recua em relação a gays
Igreja apresenta documento que servirá de base para encontro de bispos. Preparado durante oito meses, texto não toca em casamento gay.
O Vaticano apresentou o documento que vai servir de base para o encontro mundial dos bispos, em outubro. A expectativa é que a Igreja se abra mais para as pessoas divorciadas. Mas, em relação aos gays, pode haver um recuo.
O texto relança os temas mais polêmicos, como a comunhão aos divorciados que se casaram novamente no civil. O documento aponta uma estrada de reconciliação.
O arcebispo de Chieti, Bruno Forte, declarou que que é necessário encontrar uma forma para não excluir essas pessoas da Igreja.
A questão da homossexualidade é mais complexa e sofreu algumas limitações. Ao contrário do que se esperava, o documento não toca em união entre os gays.
“Para nós, o casamento é entre um homem e uma mulher, para gerar filhos - mas isso não significa que não podemos respeitar e acolher os homossexuais. São duas coisas distintas”, disse Bruno Forte.
O documento sugere que os projetos pastorais das dioceses deem uma atenção às famílias de homossexuais. Mas não indica que o casamento entre pessoas do mesmo sexo será colocado em pauta na reunião do Sínodo.
Desde que o Papa Francisco abriu para a participação dos gays na igreja, ele vem sendo muito criticado por religiosos e laicos de várias partes do mundo, incluindo os Estados Unidos e aAlemanha, onde parte do clero é mais progressista.
Um abaixo assinado de mais de 300 mil assinaturas dentro da Igreja pediu a Francisco que não ceda nessas questões. Existe um movimento muito forte pela família tradicional e o Papa Francisco sofre muita pressão. Outubro, mês do Sínodo poderá ser o mais difícil do pontificado dele.
O arcebispo de Chieti, Bruno Forte, declarou que que é necessário encontrar uma forma para não excluir essas pessoas da Igreja.
A questão da homossexualidade é mais complexa e sofreu algumas limitações. Ao contrário do que se esperava, o documento não toca em união entre os gays.
“Para nós, o casamento é entre um homem e uma mulher, para gerar filhos - mas isso não significa que não podemos respeitar e acolher os homossexuais. São duas coisas distintas”, disse Bruno Forte.
O documento sugere que os projetos pastorais das dioceses deem uma atenção às famílias de homossexuais. Mas não indica que o casamento entre pessoas do mesmo sexo será colocado em pauta na reunião do Sínodo.
Desde que o Papa Francisco abriu para a participação dos gays na igreja, ele vem sendo muito criticado por religiosos e laicos de várias partes do mundo, incluindo os Estados Unidos e aAlemanha, onde parte do clero é mais progressista.
Um abaixo assinado de mais de 300 mil assinaturas dentro da Igreja pediu a Francisco que não ceda nessas questões. Existe um movimento muito forte pela família tradicional e o Papa Francisco sofre muita pressão. Outubro, mês do Sínodo poderá ser o mais difícil do pontificado dele.
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