domingo, 13 de setembro de 2015
Dois Tipos de Justificação * Meditação Matinal 2015
– Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna? […] Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. Mateus 19:16, 17
Ao longo dos anos, os adventistas têm ouvido bastante sobre a justificação pela fé na Assembleia da Associação Geral de 1888. Mas o que exatamente Jones e Waggoner ensinavam? E quais posições de Smith e Butler precisavam ser corrigidas? Dedicaremos vários dias a encontrar respostas para essas perguntas.
Talvez a melhor maneira de introduzir o assunto seja por meio dos editoriais de Uriah Smith na Review em janeiro de 1888. Em 3 de janeiro, no texto intitulado “O Ponto Principal”, ele afirmou que o objetivo dos pioneiros adventistas era divulgar a última proclamação do segundo advento e “conduzir almas a Cristo por meio da obediência a esta verdade final de prova. Este era o ponto objetivo de todos os seus esforços; e o fim que buscavam só era considerado alcançado quando almas se convertiam a Deus e eram levadas a buscar, por meio da obediência esclarecida a todos os seus mandamentos, o preparo pelo Senhor dos céus”. Smith ligou “o ponto principal” à terceira mensagem angélica ao enfatizar a palavra guardam de Apocalipse 14:12: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.”
Precisamos parar um pouco e pensar sobre isso. Como as pessoas vão a Cristo? Pela obediência, conforme defendia Smith? Ou por algum outro método?
Essa ênfase aparece mais uma vez no último editorial de janeiro de 1888: “Condições para a Vida Eterna.” Ele baseou seus comentários na pergunta do jovem rico a Cristo: “Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?” De acordo com Smith, a resposta da Bíblia poderia ser resumida em uma proposição como “arrepender-se, crer, obedecer e viver”. Essa, afirmava ele, fora a resposta de Jesus. Afinal, Cristo dissera ao jovem rico: “Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos.”
Smith continuou observando que “o problema da justificação dos fariseus” é que eles ainda não haviam alcançado um teor aceitável de “caráter moral” em relação à “lei moral”.
Seguindo a falsa orientação de José Bates sobre o significado da história do jovem rico, Smith e os seus estavam imersos em legalismo. Eles ainda não haviam descoberto a relação entre lei e evangelho do Novo Testamento.
Alguns de nós, e me incluo nesse meio, lutam fortemente com a mesma tendência. No entanto, permaneçamos firmes. Foi para isso que serviu 1888.
13 de setembro – Meditação Matinal 2015 Ligado na Videira
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