sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Tragedia, dor, choro, desespero - "MECA"


Fonte G1 24/09/2015 06h07 - Atualizado em 24/09/2015 15h21

Confusão durante peregrinação a Meca mata centenas na Arábia Saudita.



Pelo menos 717 pessoas morreram após serem pisoteadas.

3 milhões de muçulmanos participam da peregrinação a Meca.


Centenas de pessoas morreram após uma confusão durante a peregrinação anual a Meca, na Arábia Saudita, nesta quinta-feira (24), informou a Defesa Civil saudita, de acordo com as agências internacionais de notícias.
O balanço mais recente de mortos é de 717 pessoas, segundo o órgão, e ainda deve aumentar.
Pelo menos 805 pessoas ficaram feridas, segundo a Reuters. Não há registro de vítimas brasileiras, afirmou o Itamaraty em nota.
O tumulto ocorreu na Rua 204 da cidade de Mina, localidade onde os peregrinos permanecem hospedados por vários dias durante o clímax do hajj e que está situada a poucos quilômetros de Meca. A tragédia teria sido causada pelo grande número de pessoas aglomeradas no local.
Apedrejamento do diabo
A Rua 204 é uma das duas principais artérias que conduzem do acampamento em Mina para Jamarat, onde os peregrinos realizam o ritual de "apedrejamento do diabo", atirando pedras em três grandes pilares.
A segurança durante o hajj é uma questão politicamente sensível para a dinastia Al Saud, que controla a Arábia Saudita e se apresenta internacionalmente como guardiã do Islã ortodoxo e responsável por seus locais mais sagrados em Meca e Medina.
O governo gastou bilhões de dólares na modernização e expansão da infraestrutura para o hajj e em tecnologia de controle de multidão nos últimos anos. O último grande incidente com mortes havia ocorrido em 2006, quando pelo menos 346 peregrinos morreram em um tumulto.
Minha nota: "Muito triste emsaber que mais de 700 pessoas moreram. Elas sairam de suas casas de suas cidades para cumprir um ritual" Deus tenha misericordia e de força aos parentes de nossos irmãos.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Nos EUA, Obama e Papa falam de Cuba, mudança climática e refugiados

Fonte G1

23/09/2015 09h59 - Atualizado em 23/09/2015 14h50

Nos EUA, Obama e Papa falam de Cuba, mudança climática e refugiados

Francisco foi recebido na Casa Branca pelo presidente dos EUA.
Pontífice ficará 5 dias nos Estados Unidos em sua primeira visita ao país.

Do G1, em São Paulo
Papa Francisco foi recebido nesta quarta-feira (23) pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na Casa Branca, sede do governo dos EUA em Washington D.C., em uma cerimônia que marca o início da agenda do pontífice em sua primeira visita ao país. Em seus discursos, os dois líderes mundiais falaram sobre a aproximação dos EUA com Cuba, da mudança climática e da crise migratória e dos refugiados.
Em sua fala de boas-vindas, Obama agradeceu o pontífice por seu papel na reaproximação entre Cuba e os EUA. "Estamos agradecidos por seu inestimável apoio a nosso novo começo com o povo cubano, que promete melhores relações entre nossos países", afirmou Obama.
Francisco chegou aos EUA depois de uma visita de três dias a Cuba, onde visitou Havana, Holguín e Santiago de Cuba.
Tanto o governo dos Estados Unidos como o de Cuba reconheceram o papel crucial desempenhado pelo papa nas conversas secretas que derivaram no histórico acordo anunciado em dezembro para a normalização das relações bilaterais e o reestabelecimento dos laços diplomáticos.
Mudança climática
O presidente dos EUA e o Papa também destacaram a necessidade de se discutir a mudança climática no planeta.
Obama destacou as ações do Papa contra o aquecimento global – algo que divide republicanos e democratas nos EUA. “Você nos lembra que temos uma obrigação sagrada de proteger nosso planeta, presente magnífico de Deus para nós”, disse Obama.
Papa Francisco é recebido pelo presidente dos EUa, Barack Obama, na Casa Branca nesta quarta-feira (23) (Foto: Pablo Martinez Monsivais/AP)
































“Nós apoiamos seu pedido a todos os líderes mundiais para apoiarem as comunidades mais vulneráveis às mudanças climáticas e nos juntamos para preservar nosso precioso mundo para as futuras gerações. ”
Em seu discurso, Francisco também falou sobre a mudança climática. “Está claro para mim que a mudança climática é um problema que não pode mais ser deixado para as futuras gerações”, disse o pontífice.
"Quando se trata de cuidar de nosso lar comum, estamos vivendo um momento crítico na história. Ainda temos tempo para fazer as mudanças, sabemos que as coisas podem mudar", disse o pontífice em discurso na Casa Branca, reforçando o tema abordado em sua encíclica de junho sobre o meio ambiente.
Refugiados e misericórdia
Obama ainda falou sobre a mensagem de amor e esperança do Papa que inspira o mundo todo. "O porte e o espírito do encontro de hoje é apenas um pequeno reflexo da profunda devoção dos 70 milhões de católicos americanos e a maneira que sua mensagem de amor e esperança inspirou tantas pessoas em nosso país e no mundo", afirmou Obama.
"O senhor nos lembra que 'a mensagem mais poderosa do Senhor' é a misericórdia. Isso significa dar as boas-vindas ao estrangeiro com empatia e o coração verdadeiramente aberto", disse Obama em referência aos refugiados e aos imigrantes.
"O senhor nos lembra que aos olhos de Deus nossa medida como indivíduos e como sociedade não está determinada pela riqueza, o poder ou a celebridade, mas pelo bem que fazemos", 
Francisco destacou no início de seu discurso que ele vem de uma família de imigrantes.  “Como filho de uma família de imigrantes, me alegra estar em este país, que foi construído em grande parte por tais famílias”, disse Francisco.
O Papa clamou por um “reconhecimento sério e responsável” dos pobres que vivem em um sistema que os negligencia, e que os Estados Unidos construam uma sociedade “verdadeiramente tolerante e inclusiva”, rejeitando a discriminação.
Após os discursos, Francisco e Obama vão manter um encontro reservado. Eles têm posições coincidentes em questões como as mudanças climáticas e a defesa dos pobres, mas estão em desacordo sobre o aborto e o casamento homossexual.

Obama presenteou o Papa Francisco com uma escultura em metal de uma pomba para honrar a "defesa incansável dos mais vulneráveis" no mundo todo, segundo a Casa Branca. A ave, que é símbolo internacional da paz, é o “símbolo cristão do Espírito Santo", observou um funcionário da Casa Branca, segundo a EFE.

Junto com a escultura, o presidente norte-americano entregou ao papa uma chave da casa em Maryland de Elizabeth Ann Seton, a primeira americana de nascimento a ser declarada santa e canonizada há 40 anos.

O Papa ofereceu a Obama uma placa de bronze em baixo-relevo que comemora o  Encontro Mundial das Famílias em Filadélfia, onde o papa celebrará a missa no domingo.
 Papa Francisco é recebido por Obama na Casa Branca (Foto: Cliff Owen/AP)
Convidados e segurança
Cerca de 15 mil pessoas foram convidadas para a cerimônia oficial de boas-vindas ao Papa. A polêmica lista de convidados preocupa Vaticano. Os nomes incluem um bispo que se declarou homossexual, representantes de grupo de católicos da comunidade LGBT e uma monja que dirige organização pró-aborto.
Entre fortes medidas de segurança, tanto os convidados à cerimônia como os jornalistas credenciados tiveram que fazer fila para entrar na Casa Branca.
Entre os convidados estão os prefeitos de cidades como Milwaukee, El Paso, Tampa, Las Cruces, Portland e Austin, e estudantes de institutos da área metropolitana de Washington.
Esta é a terceira visita de um papa à Casa Branca. Em 1979, o então presidente Jimmy Carter recebeu o papa João Paulo II, e quase 30 anos depois, em 2008, George W. Bush foi o anfitrião de Bento XVI.
Papa Francisco aterrissou nesta terça-feira (22) na base aérea de Andrews, no estado de Maryland, depois de uma visita de três dias a Cuba.
Papamóvel
Ao fim da visita à Casa Branca, o pontífice percorrerá no papamóvel as ruas que rodeiam o parque Ellipse, ao sul da Casa Branca. Milhares de pessoas, em sua maioria famílias com crianças e muitos latinos, já estão nas ruas que rodeiam o parque.
Os quatro pontos de controle estabelecidos nas imediações dos locais por onde o papamóvel passará contam com uma forte presença policial e do Serviço Secreto, o corpo encarregado de proteger o presidente dos Estados Unidos e sua família.
Muitos chegam ao local através de excursões organizadas por paróquias e colégios católicos, outros pediram permissão no trabalho para poder ver o papa em sua primeira viagem oficial aos EUA e inclusive tem pessoas que levaram o computador para aproveitar o tempo de espera.
Em muitas paróquias foram oficiadas no começo da manhã missas de aurora em honra ao Papa Francisco, com homilias em inglês e espanhol, para depois partir em grupo para as zonas por onde passará o pontífice, segundo constatou a Agência Efe.
O Papa argentino, de 78 anos, encerra o dia com uma missa em uma das mais importantes igrejas católicas romanas nos Estados Unidos, a Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição.
Lá, ele vai canonizar o missionário espanhol Frei Junípero Serra, do século 18, apesar de objeções de crítico, segundo os quais Serra suprimiu culturas nativas norte-americanas na região que hoje é a Califórnia.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Chile cancela alerta de tsunami após forte terremoto

Será que são sinais?

17/09/2015 06h41 - Atualizado em 17/09/2015 11h20 - Fonte G1

Tremor causou a morte de pelo menos 10 pessoas e tirou 1 milhão de casa.
Ondas de até 4,5 metros atingiram a cidade de Coquimbo.


Terremoto causa destruíção no Chile (Foto: Ivan Alvarado/Reuters)

O governo do Chile cancelou na manhã desta quinta-feira (17) o alerta de tsunami que havia sido emitido para todo o país nesta quarta-feira (16) após o forte terremoto registrado na costa chilena. O alerta tinha sido mantido na madrugada apenas nas regiões do Atacama e de Coquimbo, mais próximas ao epicentro, mas foi totalmente retirado nesta manhã pelo Escritório Nacional de Emergência do Chile (Onemi), vinculado ao Ministério do Interior e de Segurança Pública.

Pelo menos 10 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no terremoto. Mais de um milhão de pessoas tiveram que deixar suas casas. Na manhã desta quinta, cerca de 100 mil famílias ainda estavam sem luz.
Segundo a presidente Michelle Bachelet, todos os hospitais do país estão funcionando. "As medidas foram tomadas de maneira oportuna, e houve uma retirada das pessoas bastante rápida", afirmou.
Ela viajará ainda nesta quinta para a zona mais afetada acompanhada de alguns ministros e parlamentares, após uma reunião de emergência no palácio presidencial em Santiago.
A magnitude do tremor foi 8,3, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) --  o serviço sismológico chileno informou 8,4. As autoridades locais determinaram a evacuação das áreas litorâneas, enquanto imagens de televisão mostravam sirenes de alerta ativadas. O terremoto de 2010, que deixou centenas de mortos no Chile, teve magnitude 8,8.
O alerta vermelho que foi decretado pelo governo também foi reduzido pelas autoridades, se tornando um alerta amarelo - menos nas regiões do Atacama e de Coquimbo, no norte do país.
O porto de Coquimbo sofreu danos severos e está inoperante, informou o ministro do Interior chileno, Jorge Burgos.
O governo decretou zona de catástrofe para as províncias de Choapa, Canela, Los Vilos e para a comuna de Coquimbo, próximas do epicentro, o que significa que as áreas estão sob comando militar e o Estado destinará mais recursos para atender a emergência.
População após terremoto em Concon, no Chile (Foto: REUTERS/Rodrigo Garrido/TPX IMAGES OF THE DAY)
O tremor inicial foi às 19h54 (hora local, mesma de Brasília) e houve pelo menos 11 réplicas de tremores com magnitude maior que 4,4, de acordo com o serviço sismológico chileno. De acordo com o Centro Nacional de Sismologia da Universidad de Chile, o sismo teve seu epicentro localizado 36 quilômetros ao oeste da cidade de Canela e a 11 quilômetros de profundidade. O epicentro do tremor fica no mar, a 243 km de Santiago e a pouco mais de 10 km da costa.
Na manhã desta quinta, houve uma nova réplica, de magnitude 5,3, sem potencial para gerar alerta de tsunami.
Danos e efeitos
O Onemi informou que na cidade litorânea de Coquimbo, no norte do país, chegaram ondas de 4,5 metros, enquanto em Valparaíso, o principal porto do Chile, a ressaca chegou perto de dois metros.
As ondulações também atingiram a Ilha de Páscoa, situada a 3.700 quilômetros do continente, e o arquipélago Juan Fernández, onde a população que vive em áreas de risco se refugiou em pontos mais elevados das ilhas.
Na cidade litorânea de Dichato, no sul, que foi destruída em quase 70% no terremoto de 2010, as ondas avançaram cerca de 30 metros e causaram danos em vários estabelecimentos comerciais.
Cristian Galleguillos, prefeito de Coquimbo, no norte do país, confirmou que vários ocupantes de um veículo estão desaparecidos depois que fortes ondulações avançaram mais de 500 metros além da margem litorânea.
Várias distribuidoras de energia elétrica informaram que o terremoto provocou a interrupção do fornecimento para milhares de clientes em suas áreas de concessão.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

G1 - Papa Francisco x União GLBT

Edição do dia 23/06/2015
23/06/2015 21h59 - Atualizado em 23/06/2015 21h59

Vaticano se torna mais tolerante com divorciado e recua em relação a gays

Igreja apresenta documento que servirá de base para encontro de bispos. Preparado durante oito meses, texto não toca em casamento gay.


Vaticano apresentou o documento que vai servir de base para o encontro mundial dos bispos, em outubro. A expectativa é que a Igreja se abra mais para as pessoas divorciadas. Mas, em relação aos gays, pode haver um recuo.
O texto relança os temas mais polêmicos, como a comunhão aos divorciados que se casaram novamente no civil. O documento aponta uma estrada de reconciliação.

O arcebispo de Chieti, Bruno Forte, declarou que que é necessário encontrar uma forma para não excluir essas pessoas da Igreja.

A questão da homossexualidade é mais complexa e sofreu algumas limitações. Ao contrário do que se esperava, o documento não toca em união entre os gays.

“Para nós, o casamento é entre um homem e uma mulher, para gerar filhos - mas isso não significa que não podemos respeitar e acolher os homossexuais. São duas coisas distintas”, disse Bruno Forte.

O documento sugere que os projetos pastorais das dioceses deem uma atenção às famílias de homossexuais. Mas não indica que o casamento entre pessoas do mesmo sexo será colocado em pauta na reunião do Sínodo.

Desde que o Papa Francisco abriu para a participação dos gays na igreja, ele vem sendo muito criticado por religiosos e laicos de várias partes do mundo, incluindo os Estados Unidos e aAlemanha, onde parte do clero é mais progressista.

Um abaixo assinado de mais de 300 mil assinaturas dentro da Igreja pediu a Francisco que não ceda nessas questões. Existe um movimento muito forte pela família tradicional e o Papa Francisco sofre muita pressão. Outubro, mês do Sínodo poderá ser o mais difícil do pontificado dele.

Dois Tipos de Justificação – Parte 2

Dois Tipos de Justificação – 2 – Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado? Tiago 2:21
A relação entre fé e obediência está no âmago do tema da justificação. Ontem vimos Uriah Smith argumentando, no início de 1888, que a obediência era a chave para a salvação. Sua principal ilustração vinha da história do jovem rico. O que Smith não conseguiu perceber é que, mesmo guardando os mandamentos, o jovem rico ainda assim se afastou de Cristo.
Smith e seus colegas acreditavam na justificação pela fé. Não havia como ser diferente, já que tal ensino está na Bíblia. Entretanto, eles baseavam sua compreensão na tradução de Romanos 3:25 da King James Version, que transmite uma ideia equivocada. Ela se assemelha à Almeida Revista e Corrigida, a qual afirma que a justiça de Cristo teria em vista a “remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus”. Por isso, J. F. Ballenger escreveu: “Para remir os pecados do passado, a fé é tudo. Quão precioso é o sangue que apaga todos os nossos pecados e transforma o passado em um registro limpo! Somente a fé nos permite apropriar-nos das promessas de Deus. Todavia, o dever presente cabe a nós cumprir. […] Obedeça à voz de Deus e viva, ou desobedeça e morra.”
Por acreditarem que a justificação pela fé lidava com pecados do passado, Smith, Butler e seus amigos ensinavam que, para manter a justificação após a conversão, era necessária a “justificação pelas obras”. Citando Tiago, Ballenger escreveu: “Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado?” “Quando obedecemos, tal ato, aliado à fé, garante nossa justificação.”
Para esses adventistas, a justificação não era somente pela fé, mas pela fé, acrescida das obras.
Era precisamente dessa teologia que Waggoner e Jones discordavam. Em um editorial de janeiro de 1888 da revista Signs chamado “Diferentes Tipos de Justificação”, Waggoner, argumentando contra Smith, notou que não era possível melhorar a justiça moral dos escribas e fariseus, porque “eles confiavam nas próprias obras e não se submetiam à justiça de Deus”. Na verdade, afirmou, a justiça deles “não era justiça de fato”. Eles simplesmente tentavam “cobrir um pano sujo e rasgado colocando por cima mais retalhos imundos”.
Como somos salvos? E como as obras se relacionam com a salvação? Essa foi a essência do embate em Mineápolis. Também foi o conflito entre Paulo e seus adversários em Romanos e Gálatas.
Pai, dá-nos entendimento sobre este assunto de importância crucial à medida que refletirmos sobre ele dia após dia.

666 - Pr Samuel Ramos

666 A Marca da Morte - O Último Império (11/09/2015)

Papas afirmam ser Deus na Terra

Postado por Bíblia e a Ciência às 14:10



Ao longo dos séculos da existência de Roma, os papas têm regularmente alegado serem divinos. Como o suposto sucessor de Pedro, o Papa afirma a infalibilidade, ocupar a posição de Deus na Terra, e ter a capacidade de julgar e excomungar os anjos.



O Concílio católico de Trento em 1545 declarou o seguinte:

“Nós definimos que a Santa Sé Apostólica (Vaticano) e o Pontífice Romano (Papa) têm a supremacia sobre todo o mundo” (The Most Holy Councils Volume XIII, Column 1167).


No mesmo século, o cardeal Roberto Belarmino afirmou o seguinte:


“Todos os nomes que nas escrituras se aplicam a Cristo, por virtude dos quais é estabelecido ser Ele cabeça da igreja, são aplicáveis ao papa” (Robert Bellarmine, On the Authority of Councils Volume 2: 266).

Em 1895, um artigo do National Catholic disse o seguinte:

“O Papa não é apenas o representante de Jesus Cristo, mas ele é Jesus Cristo, Ele mesmo, oculto sob o véu da carne” (Catholic National – July 1895).


Essa crença foi tão assimilada no pensamento da sociedade que foi acreditada por muitos além dos círculos católicos.

Segundo a TIME, a tentativa de assassinato do Papa João Paulo II levou um jovem judeu a dizer, “Atirar no Papa, é como atirar em Deus” (George J. Church et. al, “Hands of Terrorism,” TIME (May 25, 1981).

Mais citações de Documentos do Vaticano mostram a crença do Papado na infalibilidade papal

“Ele [o papa] pode pronunciar sentenças e acórdãos em objeção aos direitos das nações, à lei de Deus e ao homem … Ele pode libertar a si mesmo dos mandamentos dos apóstolos, sendo ele seu superior, e das normas do Antigo Testamento … O Papa tem o poder de mudar os tempos, revogar leis, e dispensar todas as coisas, até mesmo os preceitos de Cristo” (Decretal de Translat. Episcop. Cap.)

Em 1512 Cristóvão Marcellus disse isso ao Papa Júlio II:

“Tome cuidado para que não percamos esta salvação, esta vida e respiração que nos tem dado, porque vós sois o Pastor, vós sois o médico, vós sois o governador, vós sois o chefe da família, enfim, vós sois um outro Deus na terra” (Christopher Marcellus addressing Pope Julius II, in Fifth Lateran Council, Session IV (1512), Council Edition.
Colm. Agrip. 1618, (J.D. Mansi, ed., Sacrorum Conciliorum Vol. 32, col. 761). Also quoted in Labbe and Cossart, History of the Councils Volume XIV, Column 109).

A Glosa de Extravagantes de João XXII, diz o seguinte:

“Acreditar que nosso Senhor Deus o Papa, não tem o poder de decreto … deve ser considerado herético” (The Gloss of Extravagantes of Pope John XXII, Cum.
Inter, title 14, chapter 4, “Ad Callem Sexti Decretalium”, Column 140 (Paris, 1685). In an Antwerp edition of the Extravagantes, the words, Dominum Deum Nostrum Papam (“Our Lord God the Pope”) can be found in column 153).

E falando sobre o mesmo documento, o Padre A. Pereira disse o seguinte:

“É muito certo que os papas nunca tenham reprovado ou rejeitado este título “Senhor Deus o Papa”, pois o mesmo aparece na edição do Direito Canônico publicado em Roma por Gregório XIII” (Statement from Fr. A. Pereira).

Documentos papais também dizem o seguinte:

“Aqueles a quem o Papa de Roma acaso separar, não é um homem quem os separa, mas Deus. Pois o lugar que o Papa detém na terra, não é simplesmente de um homem, mas do verdadeiro Deus …. dissolvido, não por humanos, mas sim pela autoridade divina …. Eu estou em todos e acima de todos, de modo que o próprio Deus e eu, o vigário de Deus, temos ambos um consistório, e eu sou capaz de fazer quase tudo o que Deus pode fazer … portanto, se essas coisas que eu faço são ditas não sendo feitas pelo homem, mas por Deus, O que você acha que sou senão Deus? Novamente, se prelados da Igreja são chamados por Constantino de deuses, eu, então, estando acima de todos os prelados, por esta razão estar acima de todos os deuses.
(Decretales Domini Gregori IX Translatione Episcoporum, (“On the Transference of Bishops”), title 7, chapter 3; Corpus Juris Canonice (2nd Leipzig ed., 1881), Column 99; (Paris, 1612). )

“O Papa toma o lugar de Jesus Cristo na terra … por direito divino o papa tem poder supremo e total na fé, e na moral sobre cada e todo pastor e seu rebanho. Ele é o verdadeiro vigário, o chefe de toda a igreja, o pai e mestre de todos os cristãos. Ele é o governador infalível, o fundador dos dogmas, o autor e o juiz dos concílios; o soberano universal da verdade, o árbitro do mundo, o supremo juiz do céu e da terra, o juiz de todos, sendo julgado por ninguém , o próprio Deus na terra” (Quoted in the New York Catechism).

“O papa é uma dignidade tão grande e tão exaltado que ele não é um mero homem, mas é como se fosse Deus, e o vigário de Deus … Somente o Papa é chamado santíssimo … Portanto o Papa é coroado com uma tríplice coroa, como rei do céu e da terra e do inferno. Além disso, a superioridade e o poder do Pontífice Romano, de maneira nenhuma pertence apenas as coisas celestiais, mas também as terrenas, e as debaixo da terra, e mesmo sobre os anjos, a quem ele é superior. Assim, se fosse possível que os anjos pudessem errar na fé, ou pudessem pensar contrários à fé, eles poderiam ser julgados e excomungados pelo Papa … o Papa é como se fosse Deus na terra, único soberano dos fiéis de Cristo, chefe dos reis, Tendo a plenitude do poder” (Lucius Ferraris, “Concerning the extent of Papal dignity, authority, or dominion and infallibility,” Prompta Bibliotheca Canonica, Juridica, Moralis, Theologica, Ascetica, Polemica, Rubristica, Historica Volume V (Paris: J. P. Migne, 1858) ).

Palavras dos Papas sobre si mesmos

Em 1302 o Papa Bonifácio disse isso em uma carta à Igreja Católica:

“Além disso, nós declaramos, proclamamos, e definimos que é absolutamente necessário para a salvação, que toda criatura humana esteja sujeita ao Pontífice Romano” (Pope Boniface VIII, Unam Sanctam (Rome: 1302).


O Papa Pio V disse o seguinte:


“O Papa e Deus são a mesma coisa, então ele tem todo o poder no Céu e na terra” (Pope Pius V, quoted in Barclay, Cities Petrus Bertanous Chapter XXVII: 218).

O Papa Pio XI disse isso sobre si mesmo:

“Pio XI, Pontifex Maximus” (Pope Pius XI, Mortalium Animos—The Promotion of True Religious Unity (Rome: 1928)).

O Papa Leão XIII disse isso sobre o papel do Papa:

“Ocupamos sobre a terra o lugar do Deus Todo-Poderoso” (Pope Leo XIII, Praeclara Gratulationis Publicae—The Reunion of Christendom (Rome: 1894)).

Muitos comparam o Papa com Jesus

O papado não é a única fonte da doutrina da infalibilidade papal. Muitos católicos e outros usam os títulos de Cristo para descreverem o Papa.

A doutrina da infalibilidade papal não é bíblica

A Bíblia não oferece suporte a crença da infalibilidade papal. A Palavra de Deus declara que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3:23). Isso inclui o Papa. Esta jactância do papado satisfaz a previsão da Bíblia do que o poder do Anticristo faria:

“E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei” (Daniel 7:25).

“E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfémias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfémias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu” (Apocalipse 13:5-6).

Qual é o conselho de Jesus para as pessoas que fazem parte da Igreja que prega essas heresias?

(Apocalipse 18:4) – “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”.

(Apocalipse 18:5) – “Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela”.

por Profecia e Tempo

domingo, 13 de setembro de 2015

Dois Tipos de Justificação * Meditação Matinal 2015


– Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna? […] Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. Mateus 19:16, 17
Ao longo dos anos, os adventistas têm ouvido bastante sobre a justificação pela fé na Assembleia da Associação Geral de 1888. Mas o que exatamente Jones e Waggoner ensinavam? E quais posições de Smith e Butler precisavam ser corrigidas? Dedicaremos vários dias a encontrar respostas para essas perguntas.
Talvez a melhor maneira de introduzir o assunto seja por meio dos editoriais de Uriah Smith na Review em janeiro de 1888. Em 3 de janeiro, no texto intitulado “O Ponto Principal”, ele afirmou que o objetivo dos pioneiros adventistas era divulgar a última proclamação do segundo advento e “conduzir almas a Cristo por meio da obediência a esta verdade final de prova. Este era o ponto objetivo de todos os seus esforços; e o fim que buscavam só era considerado alcançado quando almas se convertiam a Deus e eram levadas a buscar, por meio da obediência esclarecida a todos os seus mandamentos, o preparo pelo Senhor dos céus”. Smith ligou “o ponto principal” à terceira mensagem angélica ao enfatizar a palavra guardam de Apocalipse 14:12: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.”
Precisamos parar um pouco e pensar sobre isso. Como as pessoas vão a Cristo? Pela obediência, conforme defendia Smith? Ou por algum outro método?
Essa ênfase aparece mais uma vez no último editorial de janeiro de 1888: “Condições para a Vida Eterna.” Ele baseou seus comentários na pergunta do jovem rico a Cristo: “Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?” De acordo com Smith, a resposta da Bíblia poderia ser resumida em uma proposição como “arrepender-se, crer, obedecer e viver”. Essa, afirmava ele, fora a resposta de Jesus. Afinal, Cristo dissera ao jovem rico: “Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos.”
Smith continuou observando que “o problema da justificação dos fariseus” é que eles ainda não haviam alcançado um teor aceitável de “caráter moral” em relação à “lei moral”.
Seguindo a falsa orientação de José Bates sobre o significado da história do jovem rico, Smith e os seus estavam imersos em legalismo. Eles ainda não haviam descoberto a relação entre lei e evangelho do Novo Testamento.
Alguns de nós, e me incluo nesse meio, lutam fortemente com a mesma tendência. No entanto, permaneçamos firmes. Foi para isso que serviu 1888.
13 de setembro – Meditação Matinal 2015 Ligado na Videira

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Igreja Universal x Libertação



Universal deve pagar R$ 300 mil por induzir fiel a largar tratamento de Aids.

Publicado por Aline Pinheiro - Advogada e Consultora Jurídica - 6 dias atrás

A Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) foi condenada a pagar R$ 300 mil de indenização por danos morais a um homem com Aids. A 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul avaliou como fundamental a influência da igreja na opção do então fiel de abandonar o tratamento médico em nome da cura pela fé. Não é difícil encontrar vídeos da igreja mostrando pessoas que supostamente foram curadas (veja ao final da notícia).
Conforme os autos do processo, o homem ainda teria sido levado a fazer sexo sem preservativo com sua mulher, como prova de fé, acabando por transmitir-lhe o vírus, além de ceder bens materiais para a igreja.
"O Direito contemporâneo admite a responsabilização de alguém por abusar da confiança alheia, dando-lhe conselhos ou recomendações, sabendo ou devendo saber que, no seu estado de fragilidade, essa pessoa tenderá a seguir tal orientação", diz a ementa da decisão.
A Igreja Universal já havia sido condenada em primeira instância pela juíza Rosane Wanner da Silva Bordasch, que fixou a reparação em R$ 35 mil. No entanto, considerando o estado crítico de saúde do homem, que chegou a ficar internado 77 dias, sendo 40 em coma induzido, após largar o tratamento, o colegiado do TJ-RS aumentou o valor em mais de 700%.
O caso chegou ao Tribunal de Justiça após ambas as partes recorrerem da sentença — o homem pedindo o aumento da indenização, e a Universal buscando a nulidade da sentença, sugerindo que houve ausência de imparcialidade por convicções religiosas por parte da juíza.
Ao rejeitar o pedido de nulidade, o relator, desembargador Eugênio Facchini Neto, alegou que não há nada nos autos que indique eventual crença da juíza. Para ele, o que houve foi o inconformismo da Universal com a decisão. "Se a apreciação da juíza sobre os fatos foi a mais adequada, ou a mais correta, é questão de mérito e não de nulidade processual."
Ao analisar o mérito, o relator explicou que, apesar de inexistir prova explícita acerca da orientação recebida pelo homem para abandonar sua medicação e confiar apenas na intervenção divina, o conjunto de provas foi suficiente para convencê-lo.
As provas citadas incluíam: declaração em redes sociais sobre falsas curas da Aids, documento da própria Universal recomendando sacrifício "perfeito" e não "em parte" para os que creem em Deus, gravação de reportagem de jornal de âmbito nacional com investigação sobre coação moral praticada durante os cultos e testemunho de ex-bispo que admite ter doado "tudo o que tinha" para obter a cura da filha.
Em seu voto, o relator afirmou que, no caso, a responsabilidade da Universal "reside no fato de ter se aproveitado da extrema fragilidade e vulnerabilidade em que se encontrava o autor, para não só obter dele vantagens materiais, mas também abusar da confiança que ele, em tal estado, depositava nos 'mensageiros' da ré".
Além do mais, continuou o desembargador Facchini, a "pessoa ou instituição que tem conhecimento de sua influência na vida de pessoas que a tem em alta consideração deve sopesar com extrema cautela as orientações que passa àqueles que provavelmente as seguirão".
Grande negócioAo seguir a decisão do relator, o desembargador Carlos Eduardo Richinitti acrescentou severas críticas àqueles que, "em nome de Deus, ameaçando com a ira satânica", constroem um lucrativo negócio financiado, muitas vezes, pelo medo.
"Não se trata de discutir a pertinência ou não da religião, ou questionar a crença de cada um", salientou. "Sem meias palavras, a religião virou, no Brasil, um grande negócio, planejado e que se espraia por vários segmentos da nação. Não foi para materializar essas distorções que a Constituição assegurou a liberdade religiosa",asseverou o desembargador Richinitti.
Em seu voto, ele diz que está na hora de impor uma restrição na liberdade religiosa e que esta deve, se não for feita pelos legisladores, ser feita pelo Judiciário. "Nutro esperança que o Judiciário, seja através da atuação em processos individuais ou, quem sabe futuramente, em uma abordagem se não regulamentadora, ao menos limitadora, por parte da Suprema Corte, estabeleça essa necessária restrição. Como referi anteriormente, o caso dos autos é emblemático e por si só mostra a necessidade de uma intervenção que evite a exploração dos mais vulneráveis", diz.
Recurso a caminhoA Igreja Universal afirma que recorrerá da decisão, uma vez que o próprio relator do caso no tribunal "reconhece que não há prova da suposta orientação recebida pelo autor, no sentido de abandonar sua medicação". Em nota enviada à ConJur, a instituição diz que "é mentira que a Universal tenha praticado tal ato".
O comunicado da Iurd diz que, em relação à alegação de que a igreja teria estimulado o autor da ação a não usar camisinha nas relações sexuais com a própria mulher, "vale lembrar que, dentre as instituições religiosas, a Universal é pioneira na distribuição de camisinhas na África, exatamente como método de combate à propagação da AIDS naquele continente".
Ainda no documento, a igreja diz que laudos e depoimentos presentes no processo atestam que, quando entrou para a Iurd, o autor do processo não se submetia aos tratamentos terapêuticos na forma indicada pelos médicos. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RS.

Porque o Apocalipse foi escrito em símbolos?

Porque o Apocalipse foi escrito em símbolos?




Perguntará alguém: Se o Apocalipse se destina à Igreja de Deus, por que não foi escrito ou revelado em linguagem comum? 
Não seria mais fácil os servos de Deus o entenderem e todos os que o quisessem estudar? Em primeiro lugar respondemos que o motivo por que o Apocalipse foi revelado e escrito em símbolos, funda-se no fato de que o tempo em que ele foi dado à Igreja cristã era desfavorável ao cristianismo.

 O imperador romano, Domiciano, tencionava exterminar o cristianismo e as Escrituras Sagradas. Além disso o livro do Apocalipse falava, como ainda fala, contra o império romano. Se ele fosse escrito em linguagem corrente e comum, os romanos o destruiriam seguramente por falar contra eles. Também o Apocalipse fala contra três grandes corporações religiosas existentes no mundo hoje.

 Estas, por certo, o destruiriam se ele falasse em linguagem clara. E também o livro fala contra o Anticristo, e este infalivelmente o desfaria se pudesse entendê-lo. Assim os inimigos de Deus e da verdade leem no Apocalipse mensagens contra eles e não as entendem; deixam então o livro em paz e dizem que ele é um mistério impenetrável. Esta foi a razão por que Cristo falou em parábolas quando dirigia a palavra diretamente a Seus adversários (S. Mateus 13:10, 12-16). Eis, pois, as razões do simbolismo do livro do Apocalipse e de não ser ele escrito em linguagem vernácula.